Sou Plus com Amor - Vortex

sábado, 20 de junho de 2015

Obesidade*

Obesidade é mais do que um problema com a aparência, é um perigo para a saúde. Sofrimento emocional pode ser uma das partes mais dolorosas da obesidade. A sociedade dá importância á aparência física e geralmente associa ser atraente a ser magro, especialmente em mulheres. Essas mensagens fazem as pessoas obesas sentirem-se sem atrativos.
Muitos pensam que pessoas obesas são gulosas, preguiçosas ou ambos. Como resultado, pessoas obesas geralmente enfrentam preconceito ou discriminação no mercado de trabalho, escola e eventos sociais. O sentimento de rejeição, vergonha e depressão são comuns.
A obesidade é o 6° mais importante fator de risco para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Com isso a obesidade afeta a qualidade de vida e reduz a expectativa de vida. Por isso a obesidade é considerada hoje um importante problema de saúde pública. E dependendo do caso, uma redução de 5% do peso já reduz significantemente os riscos. 
O tratamento efetivo da obesidade deve envolver aspectos médicos e sociais, e deve haver consciência de que o tratamento leva tempo e da importância de se criar metas realistas. Tem gente que acha que pra emagrecer é só parar de comer. Não é. É preciso ser reeducado. Ninguém consegue de um dia para o outro. Ninguém muda de uma semana pra outra. Essas coisas levam tempo, esforço, força de vontade... E muita, muita paciência.
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. A prevenção é a chave para qualquer questão relacionada á saúde, principalmente para a obesidade.
Pra finalizar, está obeso é acima de tudo ter duais pernas, dois braços, ter um coração que bate e sangue correndo nas veias. É ter sentimento como qualquer outra pessoa. É ser amada(o) independente da sua forma física. Afinal, o que faz um pessoa magra ser melhor do que uma gorda? 
(...) 



Thay Ferreira
Enfermeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário